O Musica Diablo, projeto que conta com os vocais poderosos de Derrick Green, do Sepultura, Andre, do Nitrominds na guitarra, Marcão, do Dead Fish e Ação Direta nas baquetas e Ricardo Brigas no baixo, fez suas primeiras fotos de divulgação na segunda-feira, 18, no CB Bar em São Paulo.
O quarteto está no C4 Estúdios, em São Paulo, desde março, pré-produzindo as dezesseis músicas de seu álbum de estréia. Cinco delas já estão disponíveis na página do Musica Diablo no site de relacionamento MySpace (www.myspace.com/musicadiablo) , que recebe entre 250 e 2.500 visitas diárias, totalizando mais de 33 mil acessos desde dezembro de 2008.
A banda que já é notícia na mídia internacional aproveitará o período de folga de Derrick com o Sepultura e os últimos shows da turnê de lançamento do CD “Verge of Collapse” do Nitrominds para encarar sua primeira turnê européia em novembro.
Mais uma prova de que o som tem potencial de sobra para explodir no mundo todo é que o grupo está sendo empresariado pela dinamarquesa, Crash Bang Booking & Management, de Tommy Morriello, que já está em negociação com gravadoras européias para o lançamento do primeiro álbum. A Go Down Believing, sediada na Alemanha, é a responsável pelo agenciamento dos shows na Europa.
A banda começou em janeiro de 2008 de forma despretensiosa, quando André e Marcão, amigos de longa data, começaram a ensaiar junto com Brigas para relaxar de seus “compromissos oficiais”. Depois disso, em março do mesmo ano, o trio chamou Derrick Green para integrar o Musica Diablo e o projeto tomou maiores proporções, como não poderia deixar de acontecer com músicos reconhecidos internacionalmente.
Metal pesado, riffs rápidos de guitarra, mensagens positivas e vocais agressivos. O som do Musica Diablo tem por base o thrash metal dos anos 80, mas com a adição de elementos da música extrema contemporânea, algo novo que não se confunde com as outras bandas dos músicos, nem mesmo com o Sepultura, uma vez que se propõe a fazer um som mais veloz e intenso.
A banda é a oportunidade que o quarteto queria para voltar às origens, com um baterista da escola punk e guitarrista e baixista de hardcore, a moçada cresceu na década de ouro do metal e esse foi o tipo de música que tocaram desde a primeira em vez que puseram as mãos em um instrumento.
A agenda sempre apertada por conta dos outros trabalhos que cada um leva – e que não pretendem deixar de lado – nem sempre permite o ensaio de todos. Quando isso acontece, os responsáveis pelos instrumentos se reúnem, produzem, gravam e mandam o resultado para Derrick, que fica livre para fazer a composição do tema e do encaixe vocal.