.:Bandas
Os Excluídos e T.S.O.L
.: Local e data
Hangar 110 – São Paulo/SP – 15/06/2013
Uma noite histórica para os punks e skatistas em sua maioria na base de 35 a 40 anos, afinal o T.S.O.L ou True Sounds Of Liberty veio para a terra do carnaval com a sua formação original.
Que fique bem claro, o T.S.O.L que já fez shows no Brasil no passado e era capitaneado por Joe Wood não era a formação original, mesmo tendo emplacado o mega hit “Flowers by The Door”.
A banda que vimos no último sábado era sim o verdadeiro T.S.O.L, formado em 1979 na Califórnia e capitaneado pelo figuraça Jack Grisham.
Já voltamos as explicações sobre a banda, no início da noite tivemos os ótimos Excluídos, banda punk de São Paulo e que há anos eu não assistia um show. Tiveram problemas de equipamento, como cordas que insistiam em estourar e a pele do bumbo que não agüentou também. Mas tirando os entraves fizeram um bom show, com os clássicos “Km 77”, “Bomba Nuclear”, mas ficaram devendo “Eu não quero”.
Após os Excluídos Jack Grisham e seus comparsas subiram no palco e fizeram muito marmanjo encher os olhos de lágrimas. Falante entre as músicas, Jack Grisham explicou a historia da banda, comentou sobre a sobriedade da banda hoje em dia, convidou os brasileiros a passarem em sua casa na California e – dentro dos limites da barreira da língua – interagiu o máximo possível com o público.
“Wash Away”, clássico do “Suburbia”, ,”Beneath The Shadows “, “80 Times” – está que já recebeu versão do The Offspring, banda que melhor copia a musicalidade do T.S.O.L. original, e “Code Blue” foram outros momentos altos da apresentação. Tudo executado fielmente, com destaque para o tecladista Greg Kueh, também músico do incrível Suedehead, que faz bases no teclado para todas as músicas, mesmo as que originalmente não tem teclas, dando um toque todo especial para a musicalidade da banda.
Me lembro de ouvir uma garota perguntando ao namorado,”ué, não vão tocar flowers by the door”, ai o coitado do namorado teve que explicar tudo que Jack Grisham já havia falado no microfone.
Uma aula de punk rock, humildade e que lavou a alma