.:Bandas
Basement, Kill Moves e BRVNKS
.: Local e data
22/07/2017 – Clash – São Paulo/SP
.: Resenha
Ana Dienstmann (colaboração de Matheus Muniz)
Quem passou pela frente da casa paulistana Clash, no dia 22 de julho, já podia sentir: algo grandioso estava para acontecer. Com filas que se formavam desde as primeiras horas da tarde, fãs brasileiros aguardavam ansiosamente o primeiro show da banda inglesa Basement por essas terras.
A grande atração da noite era, claro, o Basement, que lançava seu novo álbum Promise Everything. Porém as duas bandas de abertura não deixaram barato para os ingleses. As 19h, os goianos do BRVNKS abriram graciosamente os trabalhos, com suas músicas mezzo hardcore, mezzo powerpop, somados a uma dose de fofura da vocalista e compositora Bruna Guimarães.
Já a segunda banda, Kill Moves, de Belo Horizonte, assumiu o palco com uma boa dose de anos 90, agraciando o público com um grande show e já soltando spoilers do que estaria por vir.
A grande atração da noite finalmente toma seu lugar. Era o Basement assumindo as rédeas da noite e levando o público da casa – lotada – ao êxtase. Com cerca de 10 anos de existência e 3 álbuns lançados, o Basement é um dos nomes mais lembrados do tal “emo revival”. Mas, para além desse conceito meio vazio, a banda apresentou um show grandioso, juntando os melhores elementos do hardcore, do emo, do grunge e rock.
Com muito espaço para hits, como “Whole”, “Crickets Throw Their Voice”, “Covet”, “Pine” e “Promise Everything”, o show contou com uma resposta brilhante do público. Stage divings eram a regra, junto com um coro uníssono na maioria das músicas. A banda não ficava para trás nessa energia toda, e segurava com uma empolgação rara de ver. Nem parecia que estavam há mais de uma semana de shows lotados pela América do Sul.
Definitivamente, foi uma grande noite. Quem estava presente certamente lembrará por um bom tempo desse show, que foi um pouco curto (cerca de 1 hora), mas muito intenso.