Prestes a voltar ao Brasil, Steve Rawles (vocalista do Belvedere) bateu um papo com Guilherme Góes. A banda estará em turnê junto ao Pennywise, Comeback Kid e mais bandas nacionais na We are one tour em dezembro. Confira:
– Olá, Steve! É uma satisfação enorme falar com você novamente. Em dezembro, o Belvedere vai está tocando novamente na We are one tour. Você está animado? O que nós podemos esperar dos shows ao vivo da banda nesta nova turnê?
Steve: Sim, nós estamos animados. O Brasil é sempre um grande lugar para nós e temos bons amigos aí.
– Em 2016, O Belvedere estava participando da primeira edição do We are One festival, realizando shows por toda a América do sul com as Mute, Adrenalized e Lagwagon. Como foi a experiência participando da primeira edição do evento? Aconteceu algum momento memorável durante aqueles dias?
Steve: Todo dia era um esforço, fiquei muito tempo sem dormi direito. Eu me lembro do sacrifício que era para levantar de manhã cedo (hahaha).
– O Belvedere já realizou duas turnês no Brasil. Qual a sua opinião sobre o nosso público?
Steve: O melhor!
– Alguns meses após a turnê We Are one tour em 2016, vocês lançaram um novo álbum intitulado “The Revenge of the Fifth”. Como foi o processo de gravação daquele trabalho?
Steve: O “The Revenge of the Fifth” levou dois anos para ser concluído e o resultado ficou ótimo. Não houve muita pressão durante as gravações e nós conseguimos exatamente o que queríamos.
– O disco “The Revenge of the Fifth” foi lançado através da Bird Attack records. Como foi a experiência trabalhando com este selo?
Steve: Garrett e a Bird Attack records fizeram um ótimo trabalho levando o álbum para o maior número possível de pessoas e isso era tudo o que poderíamos pedir. Além disso, eles vieram com novas ideias para promoverem as turnês e eu amei.
– O Belvedere passou por algumas mudanças em sua formação, adicionando o baterista Casey Lewis durante as gravações. Quais foram os principais desafios que vocês enfrentaram gravando com um novo integrante?
Steve: Casey foi uma grande soma para a banda. Gravar com um novo integrante foi fácil, já que ele também estava empolgado.
– O Belvedere esteve fora de atividade entre 2005-2011. Do que vocês mais sentiram falta durante aquele período fora de atividade?
Steve: Bem, eu não tenho certeza se sentimos falta de algo até 2010, já que estávamos felizes com a pausa. Mas com o passar do tempo, percebemos que tocar com a banda era muito divertido. Isso acontece quando não estamos em turnê o tempo todo. É bom ter um equilíbrio.
– O que anda rolando na cena skate punk? Há alguma banda interessante por aí? Você teria algumas boas recomendações de bandas do Canadá?
Steve: A melhor banda de Punk Metal atual no Canadá é a Wolfrik. Espalhem o som por aí porque eu tenho certeza que eles estarão na América do Sul em breve.
– Steve, obrigado pela oportunidade! Vemo-nos em dezembro? Por favor, diga algo para nossos leitores.
Steve: Vocês são os melhores. Obrigado por apoiarem a cena brasileira e todas as bandas que “desceram” até aí. Nós realmente admiramos isso.