O Festival X do Rio Grande do Sul está devolta!
Confira as informações desse ano:
Festival X²
Data: 04/09/04 – Sábado
Hora: 20:00
Local: Osório/RS – Clube GAO – Rua Reduzino Pacheco
Apresentação das bandas:
Poetas Urbanos (Tramandaí/RS)
The Nobs (Porto Alegre/RS)
Calotas Cromadas (Terra de Arreia/RS)
Coeso (Porto Alegre/RS)
SubFire (Osório/RS)
CO2 (Porto Alegre/RS)
R$: 5 ou 3 + 1Kg de alimento
O que é o Festival X?
O Festival X é um encontro de bandas alternativas, na cidade de Osório – Rio Grande do Sul, que tem como ideal, contribuir para a cultura underground regional, trazendo bandas de qualidade para o conhecimento do público. São bandas, de todo e qualquer estilo e lugar que tenham um trabalho independente sério, que podem participar do festival, bandas que como o festivalx acreditam na sua própria força.
O primeiro Festival X ocorreu no dia 15 de novembro de 2003, com 5 bandas, Anacoluto e Meliantes de Osório, Tombshit e Atrack de Porto Alegre e Scream Noise de Santo Antônio. Logo de cara o Festivalx arrancou elogios no setor underground do estado. Sem exagero, foi um marco para a cidade de Osório e, talvez, para todo o litoral norte do estado do RS.
O festivalx conta com muitos apoios no Brasil inteiro, através do site, e não poupa esforços para se unir ainda mais, com quem acredite nesse ideal de música, de cultura underground.
O primeiro Festival X
No dia 15 de novembro de 2003, ocorreu o que, sem exagero, foi um marco para o rock de Osório. O Festival X, com certeza, abriu uma porta, para a pouca percepção do público jovem osoriense, em relação ao rock, e não só a ele, e também a cultura, pouco valorizada na cidade. Quem foi ao clube GAO naquele sabádo, deixou de ter o rock apenas na televisão, ou no rádio, o festival X deu acesso ao público, bandas com muita energia e competencia, que mostraram ao público de aproximadamente 300 pessoas, o que é realmente uma banda de rock.
Aproximadamente 22:30, a banda Anacoluto, de Osório abriu o I Festival X, com muita energia, embora o público não tenha respondido a altura a boa apresentação da banda. Talvez a banda tenha se precipitado em tocar alguns covers, pois o festival é justamente para mostrar um trabalho totalmente próprio.
Em seguida, a banda, também de Osório, Meliantes, fez um show bom, embora eles tenham tido apresentações melhores.Tiveram uma boa resposta do público. Talvez não tenham sido ajudados pelo som, que acabou ficando um pouco “embolado” e, segundo a própria banda, no palco estava tudo muito dificil de se ouvir, e por esse motivo, não apresentaram seu repertorio completo, acabando o show um pouco mais cedo.
Na terceira apresentação da noite, veio o que pra mim (e não só pra mim), foi o melhor show do festival. A banda porto-alegrense Tombshit, levou a galera a loucura com seu hardcore pesado e suas letras políticas. Com certeza surpreendeu a todos que não a conheciam.Muita energia, a banda mostrou ao público, como é uma banda que “pula” no palco. Esperamos que em breve, a banda possa voltar a mostrar o seu som aqui na cidade.
Um show muito esperado, Atrack. A banda porto-alegrense de hardcore, não deixou por menos.
Mostrou porque e tão conhecida e respeitada pelo estado, e até fora dele. O público não respondeu ao excelente show da banda como deveria, talvez pelo cansaço. Mas não desvalorizou o show.
Por último, o que pra quem não conhecia, foi uma grande surpresa, Scream Noise. O público se aproximou do palco, assistindo estupefatos (essa é a melhor palavra para descrever), sem piscar em nenhum momento, para não perder a apresentação que pra muitos, pode ter sido desastrosa, mas pra outros, foi algo realmente fantástico. Daniel, vocalista da banda, fez de tudo que aquele espaço do palco ( e fora também) o permitia. “Gritaria” da melhor qualidade, tomou toda a atenção do diminuido público da noite. Scream Noise fez um show histórico, eu diria.
O Festival X deu certo, como primeiro, foi bom, embora a cidade de Osório, não esteja muito acostumada com eventos desse tipo. Isso foi demonstrado até, na desconsiderável venda dos cds e camisetas, de bandas independentes, que estavam sendo vendidos numa banca, dentro do Festival X. A banda Carniça, que não compareceu, sem avisar a ninguém, pouca falta fez. Esperemos agora, outras edições, e outros eventos desse tipo, para a cidade crescer culturalmente. Vale o esforço dos organizadores, vale a força das bandas, que vem com vontade de tocar, e vale ao público, que está com “sede” de novidade, numa cidade que de novo, muito pouco tem. Força ao Festival X.