Nosso colaborador Guilherme Góes bateu um papo com Aron, vocalista da banda Orgânico do interior de São Paulo. Confira:
1 — E ai, Aron! Como vai? Para começar, fale um pouco sobre você e sua banda.
Aron: Olá! Eu estou bem. Sou Aron, vocal e guitarra do Orgânico e estudante de produção musical. A banda foi criada na cidade de Itapecerica da Serra.
Atualmente, nossa formação é a seguinte:
Aron – guitarra e voz, Higor – guitarra, Guilherme botto – baixo e Alexandre – bateria.
Montei junto com dois amigos. No começo, era mais para tocar alguns sons que curtíamos, já que eu estava focado em um outro projeto. Só que acabou rolando e estamos aí até hoje.
2 – Como foi gravar os EPs “Recomeçar” e “Por todos nós”?
Aron: O processo de pré produção em ambos os casos foi bem rápido. No primeiro EP, não demoramos nem 4 meses para fazer todas as músicas. O segundo demorou mais. Ocorreu uma mudança mais drástica de quase 45 dias contados (já tínhamos 2 músicas já feitas desse EP antes de mudar toda a formação), e acho que até por isso achamos que é meio “cru”, mas que mostrava um pouco mais o som que era a cara da Orgânico.
3 – O “Orgânico” tem sido apresentado com uma das bandas revelações da cena Hardcore Melódico da cena de São Paulo. Como vocês têm lidado com isso?
Aron: Isso tem sido bem legal. Era uma coisa que não pensávamos que poderia acontecer – até por ser uma banda que não é exatamente da capital, e nem na nossa cidade o pessoal nos conhecia!
Em São Paulo, os shows que tocamos são sempre legais e o público nos dá um retorno. Acho que estamos lidando bem com tudo isso que tem acontecido.
4- Eu já assisti a sua banda algumas vezes, e vocês sempre estavam com uma formação diferente. Mas a banda tem mantido um line up fixo desde o meado do ano passado. Você acha que essas mudanças foram importante para a definição da banda?
Aron: Tivemos várias mudança na questão de baixista (até brincamos com o Guilherme e que em breve ele sairá da banda porque acabou o contrato e não renovamos hahaha).
As mudanças sempre agregam algo ou mantém a qualidade. Agora esse grupo está mais maduro em algumas questões como timbre, melodia, harmonia e outras coisas: em resumo, estamos ficando chatos.
Essa evolução também se deve a outras pessoas que sempre deram uns toques para nós.
5 – O Orgânico irá tocar no Vans Hardcore GIG com grandes bandas da cena no próximo mês. Além disso, esse é o primeiro evento organizado pelo Hangar 110, após o encerramento da casa. Qual a expectativa da banda em relação à este festival?
Aron: Primeiramente, estamos curiosos. Será a primeira vez que iremos participar de um festival grande. Tem muitas bandas nesse line up que escutamos desde moleques. Será bem legal.
6 – Quais são as influências principais da banda?
Aron: Essa pergunta é um pouco mais difícil. Acho que posso citar o Sugar kane, Rancore, Mineral, Hot water music, Zander, Noção de nada e o MxPX.
7 – Após dois EPs, a banda já pretende lançar um álbum Full length?
Aron: Sim. Pretendemos gravar o um full… mas isso mais pro meio de 2019. Estamos trabalhando nas músicas com muito mais cuidado. Não só na base ou coisas do tipo, mas também nas letras. Queremos fazer algo com uma intensidade diferente. Até agora, só fizemos duas músicas. Uma delas, até tocamos no “Undercore Sessions” que é a música “Maré”.
Além disso, tem a parte financeira que acaba com nós: todos da banda estão sem emprego.
8 – Obrigado pela atenção! Fale alguma coisa, esse espaço é seu!
Aron: Espero que todo mundo consiga colar cedo pra ver todas as bandas no Vans GIG Hardcore. Seria legal se o pessoal conseguisse ouvir as músicas antes do evento. Espero todos lá. Quem quiser conversar com nós, é só colar e tomar uma cerveja juntos! Acompanhe as redes sociais também.