.:Bandas
Glove Pistol, Diabo Verde e Millencolin
.:Local e data
13/11/2015 – Fundição Progresso – Rio de Janeiro/RJ
.:Resenha
Felipe Tete
.:Fotos
Luiz Valmont
Noite de sexta feira quente na Lapa, reduto boemio da noite carioca, esquentaria ainda mais por um motivo bastante especial, a expectativa de rever após alguns anos sem dar as caras no Brasil, os suecos do Millencolin.
Muita era a apreensão do que carregaria em seu setlist, tendo em vista o recente lançamento do álbum True Brew, este muito apreciado pelos saudosistas dos tempos de Life on a Plate.
Precisamente as 22h e ainda com a Fundição Progresso meio vazia, subia ao palco a banda Glove Pistol.
Seu repertório mescladíssimo entre covers (inclusive Alexisonfire muito bem executado) e musicas autorais que alternavam pelo português e outras em inglês, começavam os trabalhos, esta que prometia ser uma noite memorável.
Dando sequência a festa, Diabo Verde, liderado pelo guitarrista e vocalista Paulinho Coruja, trazia no seu repertório músicas do seu EP, dentre elas “Saudades do Futuro” e “Vampiros”, alem de musicas do próximo trabalho dos caras. Hardcore rápido, preciso e que não deixaram nada a desejar no quesito carisma.
Enfim o tão aguardado momento, com os primeiros acordes vindos dos bastidores, Millencolin já ‘chutava a porta’ da Fundição com “Egocentric Man”, levando ao delírio todos os presentes. Na sequência, sem deixar o público sequer respirar, “Penguins & Polarbears”, “Twenty Two” e “Fox”, fazendo todos cantarem e com certeza trazer saudades.
“Sense & Sensibility’, particularmente me proporcionou um dos momentos mais lindos do show, o coro vindo dos pulmões de cada presente, fazendo muitos se emocionarem, abraçando o amigo do lado, transformando numa gigante festa.
Era notório a alegria dos integrantes do Millencolin no palco, a felicidade que cada um transbordava em ver a satisfação do público e consequentemente, criando um laço mais íntimo.
Era hora de “Happiness for Dogs”, raramente executada ao vivo, pra mim uma das melhores cancões dos suecos, uma grata surpresa a execução dela ao vivo.
Dentre diversos ‘cicle pit’, muitos deles incentivados pela própria banda, “Bullion” fez estremecer a casa de shows carioca, tendo na sequência “Man or Mouse” e “True Brew”. “Dance Craze” trouxe a época dos anos 90 a tona, assim como a excelente “Olympic”.
Do álbum recente “Bring me Home”, “Autopilot Mode”, do excelente álbum Kingwood, “Cash or Clash” e os clássicos e não tão menos empolgantes “Kemp” e “Mr. Clean”, completaram o repertório até a breve pausa. Já na volta, inciaram com “Black Eye”, “Leona”, “Duckpond”, “Lozin’ Must”, “Farewell My Hell”, “The Ballad” e fechando o balão mais um clássico: “No Cigar”.
Sempre haverá quem não esteja 100% satisfeito com o repertório, sempre faltara esta ou aquela musica, mas acredito que o Millencolin fez um show coeso, emocionante, passeando por boa parte da sua discografia desde 1992 e a sensação de dever cumprido.
Galeria
Glove Pistol
Diabo Verde
Millencolin
Foi a quinta passagem do Millencolin pelo Brasil amigo . 98 – 2006 – 2008 – 2010 E 2015 . Pelo menos em Curitiba já vieram 5 vezes . Abraços !!