.: Bandas
Otávio Cavalheiro, Carox, Last Post
.: Data
Dia 21/09/2010 terça-feira
.: Local
Fidalga 33 – São Paulo-SP
.: Fotos por
Leandro Assai
Novas bandas nesse show de estréias, mas com figuras nem tão novas assim.
Iniciando a apresentação da noite, Otavio Cavalheiro, mais conhecido como “Boi” para os intimos. O rapaz fazia parte do ótimo Fullheart e também do Falante, mas a proposta dessa vez é outra. Com um som que remete bastante a Jason Mraz e Jack Johnson, letras em português muito bems construidas e melodias bem feitas.
Com um show rápido, Otávio “Boi” apresentou as músicas dísponiveis em seu myspace, acompanhado de André “Déa” do Sugar Kane na bateria, Gab Scatolin do FeijãocomArroz / Cueio Limão na guitarra e backins e Jairon Black no Baixo. Mostrando pra que veio, Otávio Boi encerra a sua rápida mas muito competente apresentação dando lugar no palco para outra estreante da noite.
Carox, banda da maior fã de Paramore do mundo, Carox Gonçalves, remete bastante ao que o Paramore vem fazendo há algum tempo já, mas sem parecer cópia, e sim com muita originalidade. Os músicos que a acompanharam foram quase os mesmos da apresentação anterior, mudando apenas o baixista, que era Luis Naja, que faz parte do Bawdramen.
Músicas cheias de sentimento, vocal em português e melodias muito bem construidas, Carox apresentou as músicas do seu recém lançado EP disponibilizado no Myspace, e botando muita gente pra cantar com os covers de “Ironic” de Alanis Morrissete e um inusitado e divertido cover de Spice Girls.
Logo após a apresentação da Carox, sobe ao palco o Last Post, banda nova da capital mas com figuras antigas da cena alternativa da cidade.
Composta por Zeh (ex Holly Tree / Borderlinerz) no baixo e vocal, Plínio (ex Middlename) e Paulo (ex Killi) nas guitarras e backin vocals e Rafa Scatolin (FeijãocomArroz) na bateria; a banda fez o seu show de lançamento no EP 27 fotos.
Confesso que no início estranhei um pouco ver o Zeh cantando músicas como “A Hora Que Quiser”, pois é bem diferente do que ele fazia no Holly Tree ou até mesmo no Bordelinerz.
Mas esse estranhamento não é ruim e sim de surpresa, pois é uma banda concisa, com músicas em português, guitarras muito bem trabalhadas e é melódica sem ser piegas.
Confesso que ultimamente nao tenho ouvido muitas bandas que cantam em português, até por estar de saco cheio de toda essa porcaria que tem por ai nos dias de hoje.
Mas confesso que sai desse show com a sensação de que ainda temos jeito, é só as pessoas esquecerem de querer fazer música pra produtor e tocar o que realmente gostam.