Prestes a tocar no Brasil, Randy Bradbury, baixista do Pennywise, bateu um papo com Guilherme Góes. A banda volta ao Brasil essa semana para 4 shows. Confira:
– Olá, Randy e banda Pennywise. É uma grande honrar ter a oportunidade de conversar um pouco com uma das maiores bandas da comunidade punk rock global. Em dezembro, vocês irão tocar novamente no Brasil, apresentando o novo álbum “Never Gonna die”. Vocês estão animados? Podemos esperar novas musicas nos shows durante essa turnê?
Randy: Sim, nós sempre curtimos muito ir ao Brasil. É um lindo país e os fãs são incríveis. Nós estamos animados com o nosso novo disco e pretendemos tocar pelo menos uma ou duas musicas nos shows que irão acontecer aí.
– O Pennywise já está realizando turnês em nosso país por mais de uma década. Qual a sua opinião sobre a audiência brasileira? Você já possui um forte relacionamento com os fãs brasileiros?
Randy: Os fãs brasileiros são cheios de energia e entusiasmo. A energia nos shows é a melhor. Sim, nós amamos os fãs brasileiros!
– No último mês de abril, vocês lançaram o novo álbum “Never gonna die”. Como foi o processo de gravação?
Randy: O processo de gravação foi bastante complicado. Nós escrevemos as músicas separadamente e então as trouxemos para o ensaio, assim a banda inteira conseguiu subtrair, adicionar e discutir sobre algumas partes e então passar um “pente fino”. Nós estamos apaixonados com todas as canções porque nos importamos bastante com a música. Nós sempre queremos fazer o melhor disco possível, então não é um fácil e acaba demandando bastante tempo, mas nós estamos felizes com o “Never Gonna Die”.
– O Pennywise é uma banda que sobreviveu ao teste do tempo. Algumas músicas que vocês escreveram há mais de 20 anos continuam sendo atuais e mais relevantes do que nunca antes. Qual a sua opinião sobre isso? No Brasil, nós temos uma onda fascista em crescimento, algo parecido com a “alt-right” nos Estados Unidos. Ainda podemos acreditar que a música é capaz de mudar alguns corações?
Randy: Nós escrevemos sobre o que achamos ser relevante e o que queremos é que as pessoas se relacionem e se conectem. Jim [Lindberg] escreve a maioria das letras, e ele tem sido muito bom em captar a essência do que é importante para os nossos fãs.
Foto por Aline Almeida. Show em São Paulo em 2015.
– Em agosto, o Pennywise fechou a última edição do Vans warped tour. Como foi a experiência em participar de um momento tão triste para a comunidade punk rock/ hardcore?
Randy: Fechar o show final da turnê foi uma experiência incrível e senti que era a coisa certa a ser feita. Foi uma honra.
– Randy, obrigado por compartilhar um tempo com a gente! Por favor, diga alguma coisa para nossos leitores. Vejo vocês em dezembro, tchau!
Randy: Nós amamos o Brasil!
“No Brasil vem crescendo uma grande onda facista” meio pesado isso né, inclusive isso não é uma verdade, realmente você sabe o que é facismo?
Denis, sugiro você dar uma assistida nesse vídeo, traçando um paralelo com Bolsonaro e o fascismo. Quem sabe o conceito que você tenha sobre fascismo seja um pouco distorcido.
https://www.youtube.com/watch?v=fHLK9Vgco6I&t=523s